NORTE 2020 viabiliza 30 milhões de euros de financiamentos europeus em infraestruturas de Saúde na Região

O investimento total de 50 milhões de euros abrange 20 projetos que beneficiam toda a Região. Praticamente metade destina-se a equipamentos e tecnologias para serviços de oncologia.

A CCDR-NORTE apresentou esta quarta-feira um dos mais completos e robustos pacotes
de sempre de financiamento comunitário a infraestruturas e serviços de Saúde no
Norte.
Ao todo, a CCDR-NORTE aprovou, ao abrigo do NORTE 2020 (Programa Operacional
Regional do Norte), um conjunto de apoios dos fundos europeus que ascende a 30
milhões de euros, distribuído por 20 projetos, num investimento total de 50 milhões de
euros.
Nesse pacote de investimentos, destacam-se as apostas nos cuidados de saúde
oncológicos, primários (de cariz familiar), de apoio à infância e maternidade e em
serviços de Urgências hospitalares. Cerca de metade dos apoios comunitários atribuídos
(acima de 13 milhões de euros) destinam-se à aquisição de equipamentos e tecnologias
para serviços de diagnóstico e tratamento de oncologia.
“Os cuidados de saúde pública são um pilar da qualidade de vida, da coesão social e da
competitividade de uma região. No Norte, reconhecemos a necessidade desta aposta e
estes financiamentos são a consequência prática dessa aposta”, refere o Presidente da
CCDR-NORTE, António Cunha.
A dimensão regional de parte importante destes investimentos, em áreas estratégicas
como os tratamentos de oncologia e os cuidados de infância e maternidade, e a
aplicação de parte destes financiamentos em concelhos de baixa densidade, em
unidades de saúde familiar, são aspetos valorizados pela CCDR-NORTE nesta decisão de
financiamento.
Na esfera dos cuidados de oncologia, os investimentos abrangem a Área Metropolitana
do Porto, o Alto Douro e Trás-os-Montes e o Tâmega e Sousa. A construção das unidades
de Saúde de Moreira de Cónegos, em Guimarães, ou de Vieira do Minho, e a
remodelação e ampliação da USF Antonina, em Vila Nova de Famalicão, são exemplos
dos investimentos de proximidade.
“A saúde pública do Norte ficará assim mais forte, mais democrática, mais próxima e
mais evoluída”, sublinha António Cunha. “Este será, também, um compromisso para
futuro, expresso no próximo programa operacional regional NORTE 2030”.