Assim, iremos promover durante o mês de setembro sessões de terça a sábado sempre às 21h30. Bilhetes a partir de 3€, com condições privilegiadas para os nossos associados.
O acesso às sessões de cinema promovidas no contexto da “Casa do Cinema de Coimbra” são acessíveis a todos os públicos, podendo-se adquirir ingressos individuais a 4€, passe de 10 sessões a 20€ ou o passe mensal por 30€. Estão previstos preços reduzidos para membros de entidades parceiras, estudantes, desempregados, cineclubistas, seniores, grupos ≥ 10, profissionais do espetáculo.Os Sócios de cada entidade promotora têm entrada livre nas suas sessões. Os Associados da Caminhos do Cinema Português que pagam quota anual têm livre-trânsito em todo o programa.
O programa de Setembro cruza vários ciclos importantes para o aprofundamento da cinefilia. O ciclo mais duradouro é apresentado pel’ “As Mulheres que fazem Cinema” de Mark Cousins que nos dá a ver o importante trabalho das mulheres para a construção da linguagem cinematográfica através de mais de 1000 referências de trabalhos de realizadoras dos cinco continentes. Para ver nos dias 08, 10, 22, 24, 29 de Setembro, 01, 06, 08, 13, 15, 20, 22, 27, e 29 de Outubro às 18h00.
Olhando de forma continuada à formação de públicos, promovemos ainda o curso de verão “Montagem e Autoria” de 14 a 17 Setembro, na Sala 6 da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Neste conjunto de actividades coordenado por Miguel Mira, serão apresentadas técnicas e perspectivas de como a montagem é uma ferramenta expressiva da linguagem e se articula através da associação de ideias, descrições e elementos. Assim é possível apresentar ao leitor ou ao espectador de uma obra um conjunto de sensações e intuições sobre o que lhe é dado a ver. O curso além de uma oficina prática de montagem, traz-nos 3 palestras sobre o tema do curso na perspectiva de Afonso Cruz, autor literário, José Filipe Costa, realizador e Jerónimo Rocha, realizador e montador. Clique aqui para mais informações.
Paralelo a este curso promovemos o ciclo retrospectivo da obra de montagem de João Braz com a exibição de 4 filmes: “Terra Franca”, de Leonor Teles; “O Dia do Meu Casamento”, de Anabela Moreira e João Canijo; “Fantasia Lusitana” de João Canijo; e, “O Filme do Desassossego”, de João Botelho. João Braz estará presente na sessão deste último filme, no dia 24 de Setembro.
A aprendizagem e gosto pelo cinema faz-se de pequenino trazendo-se à nossa matiné infantil os “Filminhos” da Zero em Comportamento. Uma oferta que se repetirá, até Março, todos os 3.ºs sábados de cada mês. Serão sessões acompanhadas de fichas de actividades possibilitando que o cinema seja vivido e aprendido em família. Nesse sentido são as crianças, de novo, a convidar os pais a vir ao cinema. A cada criança é garantido que os seus pais ou até 2 acompanhantes, podem entrar gratuitamente.
Querendo reforçar os elos com a comunidade promovemos o ciclo “Cinema Fora de Portas” levando a cultura ao encontro das pessoas e dos lugares. Este mês visitamos a Pedrulha, a Escola José Falcão, o Terreiro da Erva e o Jardim Botânico. Após um inesperado percalço elétrico que danificou o nosso material, conseguimos, com o apoio da Cenário Avançado, retomar a actividade.
Assim no próximo sábado, 11 de setembro, exibiremos “Stardust – O Nascer de uma Estrela”, de Gabriel Range, acompanhando a tour “The Man who sold the World” que David Bowie fez antes de se tornar famoso por todo o mundo. No dia seguinte, 12 de Setembro, continuamos a projetar imagens e música com a reposição da exibição de “Bem Bom” de Patrícia Sequeira. As sessões decorrerão, respectivamente, na Escola Secundária José Falcão e na Pedrulha no Polidesportivo ou, caso a meteorologia o justifique, no Centro Social e Paroquial. As exibições de cinema ao ar livre culminarão no dia 18 de Setembro, no Terreiro da Erva, com a exibição de “O Pátio das Cantigas”, de António Lopes Ribeiro. Um filme tanto controverso como adorado, que reunirá diferentes gerações.
As próximas atividades ao ar livre são realizadas na forma de Cine-Concertos, nomeadamente com Marcelo dos Reis a acompanhar as imagens d’A Fonte dos Amores, de Roger Lion, no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra a 25 de Setembro, e os Wipeout Beat acompanhar “Os Lobos” de Rino Lupo, em cópia restaurada da Cinemateca Portuguesa. Estes cine-concertos são integrados na 3.ª edição da Mostra Programa!Ação – (Re)Descobrir o Cinema (Novo) Português apoiada pelo programa PAAC+ da Direção Regional de Cultura do Centro.
Esta nota vai longa, mas ainda há espaço para mais novidades. A partir de Setembro a Casa do Cinema de Coimbra conta com um novo inquilino, a Nitrato Filmes. Fundada em 2012 por Américo Santos e Cristina Mota, veio inovar o mercado de distribuição nacional ao olhar para o país como um todo, ao promover estreias em tournée pelo território nacional. Em pouco tempo os filmes da Nitrato são exibidos por todo o país tornando constante a presença de cinema de autor em sala. Nesse percurso muito direccionado para o cinema lusófono, a Nitrato tem conseguido criar um saudável contraponto entre cineastas consagrados e emergentes. Em 2017 abraçou a exibição de cinema ao reabrir o Cinema Trindade, um emblemático cinema tradicional da baixa portuense, e assim propondo uma programação plural sem deixar de ser singular.
No primeiro mês de residência da Nitrato Filmes na Casa do Cinema de Coimbra, é nos proposto um programa plural com várias obras inéditas na região e no país. A longa-metragem “Viajo Porque Preciso, Volto Porque te Amo”, de Karim Aïnouz e Marcelo Gomes, deu o mote que inspirou esta parceria com os Caminhos do Cinema Português. A viagem cinematográfica passa do sertão do nordeste Brasileiro para o drama das paixões e do conflito paixões israelo-palestino, seguido-se uma viagem internacional onde a introspecção sobre a perda, a depressão e a humilhação, mas também as descobertas improváveis e a superação de grandes desafios nos são apresentadas em três perspectivas muito distintas.
Há ainda lugar para a duas retrospectivas a oriente, com as propostas do Centro de Estudos Cinematográficos (CEC) e do Fila K Cineclube. O CEC apresenta uma retrospectiva do cineasta coreano Hong Sang, conhecido pela exploração do “realismo doméstico” e pela informalidade no processo de produção.
O Fila K dedica a sua programação de setembro a Kenji Mizoguchi, cineasta japonês conotado com o neo-realismo japonês durante a transição do feudalismo para o modernismo, retratando o papel das mulheres na sociedade nipónica.
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