Considero que não é sério nem ético que uma afirmação de liderança perante a cidade de Coimbra fique coxa na combinação de estratégia e carácter. Mas mesmo assim acredito convictamente que se tiver que ficar numa só perna que seja a do carácter e não da estratégia. Isto porque diminuir os municípios menores da região em comparação com a capital de distrito é um ataque ao desenvolvimento da região como um todo, à criação de sinergias e dinâmicas de atractividade económica e de obras estruturantes promotoras de fortalecimento dos territórios de baixa densidade que diga-se em boa verdade: “ Em Portugal são todos (territórios de baixa densidade) com excepção das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto”.
Dessa forma considero e defendo que a união de todos os autarcas da região é determinante como forma única de garantir a execução de investimentos de âmbito nacional nos territórios da CIM Região de Coimbra, bem suportados pelos quadros comunitários determinantes para os municípios sem excepção. E por conseguinte para a coesão territorial, competitividade associada quer a nível das empresas instaladas, mas também como pólo de atractividade para o investimento complementar privado, aperfeiçoando a rodovia e ferrovia, impulsionando serviços, como a saúde, a educação, a habitação garantindo a atractividade no que concerne à fixação de residentes e assim criando uma região próspera em justiça social e oportunidades comparativamente com o resto do país”. Quero acreditar que Coimbra cidade não deverá sofrer da desinformação do seu recentemente eleito edil, e que palavras tão duras e pouco ponderadas se devem apenas ao facto deste ainda não ter mudado o “chip” de líder da oposição para autarca do Município de Coimbra.
Estarei sempre atento e vigilante na defesa intransigente da região de Coimbra e na sua afirmação nacional.
Nuno Moita da Costa
Presidente da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista
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