Com cinco secções de jurados, o júri do Festival procura abranger a diversidade das diferentes áreas que se articulam com o cinema. Desde produtores culturais, críticos, professores, jornalistas e músicos, bem como elementos ligados a outras áreas como o Direito ou a Antropologia, procurou obter-se uma visão diversificada dos filmes a ser exibidos.
Com uma variedade de produções, a secção Caminhos, apresenta igualmente um grupo diverso de jurados. A diretora de arte Joana Cardoso, responsável por filmes como “Soldado Milhões”, “O homem que matou D. Quixote”, “Vanda”, entre outros; Miguel Bica, produtor cultural e responsável pelo Gerador, plataforma independente de jornalismo, cultura e educação; Paula Cosenza, produtora de cinema e televisão, com ligações à HBO, FOX, Sony Pictures e Warner Bros.; O programador, crítico e ensaísta, Ricardo Vieira Lisboa, criador do site À pala de Walsh. A completar o painel está Sandra Oliveira, que se dedica à criação de programas artísticos e culturais e é diretora artística do Festival Jardins Efémeros, em Viseu.
O júri responsável pelos prémios ligados à comunicação conta com a presença de Bárbara Gonçalves, jornalista e analista da Cision Portugal, Catarina Maia, professora do Curso de Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra, tradutora, redatora e crítica de cinema na revista Metrópolis, e João André Oliveira, radialista no Domínio Público, espaço cultural da Antena 3. A Cision é um parceiro do Festival, contando com ferramentas e diagnósticos essenciais para perceber o impacto do evento e do cinema português na sociedade.
No contexto académico, há um grupo de jurados com contribuição no desenvolvimento das artes visuais e no campo da cultura: o investigador André Rui Graça, docente convidado nos cursos de Cinema da Universidade da Beira Interior, investigador do CEIS20 da Universidade de Coimbra e consultor; Cláudia Clemente, com formação na área de Arquitetura, dedica-se hoje à escrita e realização; Mário Branquinho, programador e diretor de festivais de cinema e música e Diretor do CineEco – Festival Internacional Ambiental da Serra da Estrela, um dos mais antigos do mundo, já na 27ª edição.
Reunindo personalidades nas áreas de ensino, investigação, prática ou divulgação artística, encontramos como jurados da Outros Olhares José Barahona, realizador e técnico de som que estudou em Lisboa e Cuba e é sócio da produtora brasileira Refinaria Filmes. Temos ainda o músico Luís Pedro Madeira, com trabalho em filmes como “Esquece Tudo o que te Disse” e “Pedro e Inês”, e a investigadora Raquel Morais, presente no departamento de cinema do MoMA e na Cinemateca Portuguesa.
O Júri FICC/IFFS privilegia o movimento cineclubista, promovendo o filme vencedor através da rede de cineclubes espalhada pelo mundo. Como jurados para o prémio D. Quijote, temos o antropólogo Daniel Maciel, membro da Ao Norte, investigador sobre usos e práticas de cultura direcionados a populações marginalizadas, com especial interesse na sua aplicação em contextos prisionais; o advogado Pedro Nora, cinéfilo, apaixonado por música e banda desenhada, locutor na Rádio Universidade de Coimbra, e o professor Dragan Milinkovic Fimon, produtor, argumentista, diretor, com rica e admirável carreira, graduado pela Belgrade Drama School, com pesquisas científicas em diversas escolas europeias.
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